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Impasse na limpeza urbana de Manhuaçu: Greve dos servidores do SAMAL persiste

Impasse na limpeza urbana de Manhuaçu: Greve dos servidores do SAMAL persiste

O impasse na limpeza urbana de Manhuaçu persiste, com os servidores do SAMAL em greve aguardando decisão judicial, enquanto a prefeitura alega que não negociará até o retorno ao trabalho.

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O município de Manhuaçu enfrenta um impasse na limpeza urbana que parece longe de uma solução. Os servidores do Serviço Autônomo Municipal de Limpeza Urbana (SAMAL) permanecem em greve, aguardando uma decisão em relação ao recurso apresentado pelo Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Manhuaçu (SINTRAM) contra a liminar que determinou o retorno imediato ao serviço.

O conflito teve início há uma semana e se estendeu ao longo do feriado de Carnaval. Na última quinta-feira, 15/02, uma nova assembleia e manifestação dos servidores evidenciaram a indefinição do fim da greve.

A decisão pela paralisação foi tomada em 08 de fevereiro, mantendo apenas os serviços essenciais. No entanto, na noite de sexta-feira, 09 de fevereiro, o Tribunal de Justiça determinou o fim da mobilização, considerando-a ilegal e exigindo o retorno imediato ao trabalho.

O presidente do SINTRAM, Márcio Correa, explicou que a categoria decidiu manter o movimento até o julgamento de um recurso impetrado no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Correa destacou que estão tomando medidas jurídicas e aguardam o diálogo com a prefeitura para resolver o impasse.

 

Entre as reivindicações dos servidores estão a votação do novo Plano de Cargos e Salários, vale refeição, pagamento do vencimento básico de R$ 1.425,00 e uma recomposição anual de 8%, totalizando R$1.539,00.

A gari Vanessa Freitas, representante da comissão de greve do SAMAL, ressaltou que, além das questões salariais, a greve questiona as condições de trabalho dos servidores, que enfrentam falta de segurança em relação a abrigos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), além da frota sucateada da autarquia de limpeza urbana.

A prefeita de Manhuaçu, Maria Imaculada, por sua vez, afirmou que só irá dialogar com os trabalhadores quando a decisão judicial for cumprida, ou seja, quando eles retornarem ao trabalho. Ela argumentou que o movimento grevista é político e alegou possuir provas concretas dessa motivação. A prefeita também mencionou a necessidade de responsabilidade diante das demandas do município e ressaltou que todas as áreas enfrentam atrasos nos processos relacionados aos direitos dos servidores. O impasse parece longe de uma resolução, com ambas as partes mantendo posições firmes e aguardando desenvolvimentos judiciais.

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